segunda-feira, 30 de janeiro de 2012





 A corrida dos sapinhos


Era uma vez uma corrida de sapinhos: o objetivo era atingir o alto de uma grande torre.
     Havia no local uma multidão assistindo para vibrar e torcer por eles.  Começou a competição... mas a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre. O que mais se ouvia era:
   - Que pena, esses sapinhos não vão conseguir.... não vão conseguir!
E os sapinhos começaram a desistir. Mas havia um que persistia e continuava a subida em busca do topo. E a multidão continuava gritando:
   - Que pena, esses sapinhos não vão conseguir.... não vão conseguir! 
E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um, menos aquele que continuava tranqüilo, embora arfante. Ao final da competição, todos haviam desistido, menos ele. A curiosidade tomou conta de todos.... queriam saber o que tinha acontecido. E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram que ele era surdo.

      Ou seja.... não permita que as pessoas com o péssimo hábito de serem negativas derrubem as melhores e mais sábias esperanças de seu coração. 

     Lembre-se sempre: há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos.






 A SAMAMBAIA E O BAMBU 


Certo dia decidi dar-me por vencido. Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações, e à minha fé. 
Resolvi desistir até da minha vida. Dirigi-me ao bosque para ter uma última 
conversa com Deus. “Deus, eu disse: Poderias dar-me uma boa razão para eu não 
entregar os pontos?” Sua resposta me surpreendeu: “Olha em redor Estás vendo a samambaia e o bambu?” “Sim, estou vendo”, respondi. Pois bem. Quando eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem. Não lhes deixei faltar luz e água. A samambaia cresceu rapidamente. Seu verde brilhante cobria o solo. Porém, da semente do bambu nada saía. Apesar disso, eu não desisti do bambu. No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa. E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu. Mas, eu não desisti do bambu. No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa… Mas, eu não desisti. Mas… no quinto ano, um pequeno broto saiu da terra. Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno , até insignificante. Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 50 metros de altura. Ele ficara cinco anos afundando raízes. Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver. “A nenhuma de minhas criaturas eu 
Faria um desafio que elas não pudessem superar” E olhando bem no meu íntimo, 
disse: Sabes que durante todo esse tempo em que vens lutando, na verdade estavas criando raízes? Eu jamais desistiria do bambu. Nunca desistiria de ti. Não te compares com outros”. “O bambu foi criado com uma finalidade diferente da 
samambaia, mas ambos eram necessários para fazer do bosque um lugar bonito”. 
“Teu tempo vai chegar” disse-me Deus. “Crescerás muito!” Quanto tenho de 
crescer? perguntei. “Tão alto como o bambu?” foi a resposta. E eu deduzi: Tão 
alto quanto puder! Espero que estas palavras possam ajudar-te a entender que 
Deus nunca desistirá de ti. Nunca te arrependas de um dia de tua vida. Os bons 
dias te dão felicidade. Os maus te dão experiência. Ambos são essenciais para a 
vida. A felicidade te faz doce. Os problemas te mantêm forte. As penas te mantêm 
humano. As quedas te mantêm humilde. O bom êxito te mantém brilhante. Mas, só Deus te mantém caminhando...






 O Vendedor de Balões



                         

    Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
    Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
    Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
   Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista.
   O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas...
   Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
   - Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
   O vendedor de balões sorriu compreensivo para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

  - Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.



Não importa nossa aparência externa, o que importa é          que temos o mais importante dentro de nós que é a essência do próprio criador, nos Jesus Cristo que nos faz triunfar.



 A Visita dos Anjos           

     Dois Anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família rica. A família era rude e recusou-se a deixá-los ficar no quarto de hóspedes de sua casa.. Em vez disso, foram mandá-los dormir num pequeno e frio espaço no porão.
     Quando estavam fazendo suas camas no chão duro, o Anjo mais velho viu um buraco na parede e consertou. Quando o Anjo mais novo viu, perguntou o porquê disso...
     O Anjo mais velho respondeu-lhe:
- "As coisas nem sempre são o que parecem ser."
     Na noite seguinte, os Anjos foram à casa de pessoas muito pobres, mas muito hospitaleiras... Um fazendeiro e sua esposa.
     Depois de dividir o pouco de comida que tinham, o fazendeiro e a esposa acomodaram-lhes em sua cama, onde poderiam ter uma boa noite de descanso.
     Quando o sol ascendeu, na manhã seguinte, os Anjos viram o fazendeiro e sua esposa em lágrimas. Sua única vaca, cujo leite era a única fonte de renda, estava morta no campo.
     O Anjo mais novo estava furioso e perguntou:
- "Como você pôde deixar isto acontecer ? O primeiro homem tinha tudo e você ajudou-o. A segunda família tem pouco, mas estava disposta a dividir tudo...E você deixou sua vaca morrer !"
     O Anjo mais velho respondeu-lhe:
- "As coisas nem sempre são o que parecem ser."
E continuou:
- "Quando ficamos no porão daquela mansão, vi que havia ouro guardado naquele buraco na parede.  E, já que o dono da casa era totalmente obcecado por dinheiro e incapaz de dividir sua fortuna, tampei o buraco para que ele não achasse o ouro.  Então, na noite passada, quando estávamos dormindo na cama da fazendeiro, o Anjo da morte veio por sua esposa. Eu, então, dei-lhe a vaca ao invés de sua esposa. As coisas nem sempre são o que parecem ser..."
     Algumas vezes isto é exatamente o que acontece quando as coisas não se concretizam do jeito que deveriam...
     Se você tiver fé, você só precisa acreditar que tudo o que acontece é em seu favor. Você provavelmente não vai notar até algum tempo depois... Algumas pessoas vêm às nossas vidas e logo partem...
     Algumas pessoas tornam-se amigos e ficam um pouco mais.... Deixando lindas pegadas em nossos corações... E quase nunca permanecemos a mesma pessoa porque fizemos uma boa amizade !
     Ontem é história. Amanhã um mistério. Hoje é um "Presente" ! Por isso é chamado de "Presente"...

                         




O VESTIDO AZUL     
         

          Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança  quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
          O professor ficou penalizado com a situação da menina. "Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal  arrumada?".
     
     Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu  lhe comprar um vestido novo.  Ela ficou linda no vestido azul. Quando a mãe viu a filha naquele lindo  vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso,  passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas...
     Quando acabou a semana, o pai falou:
 - "Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca plantar um jardim."
     

     Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade. Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.
     Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro. A rua, de barro e lama, foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
          E tudo começou com um vestido azul...
          Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias. Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive? Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e violência do trânsito? Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil  limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.
          Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade. Você acaba de receber um lindo vestido azul. Faça a sua parte.

         A atitude das pessoas, faz a diferença. Pense nisso.

Autor desconhecido







PALAVRAS  MÁGICAS


         
          Por favor, com licença e obrigado são palavras mágicas! Não porque tenham algum poder sobrenatural, mas por serem sinônimos de boa educação, boas maneiras. Sentar-se adequadamente, comer de boca fechada e não gritar sem necessidade também são atos de pessoas bem educadas. Não é à toa que os pais sempre pedem aos filhos que sejam educados. Tratar o próximo com respeito é o mínimo que podemos fazer para viver em harmonia. O bom relacionamento entre as pessoas garante uma vida muito melhor, pois desde a hora em que acordamos até a hora em que vamos dormir, dependemos de outras pessoas para realizar as tarefas mais simples do dia-a-dia, como tmar um xícara de leite. Até que o leite chegue à nossa mesa ele passa por muitas pessoas: uma que tira o leite da vaca, outra que o esteriliza, depois a que embala, até chegar ao supermercado. Por isso, devemos respeito a todos, ninguém é capaz de viver sozinho. Ser bem tratado é reflexo de como tratamos os outros.
          São também exemplos de boas maneiras: ajudar quem precisa, dar atenção aos idosos, tratar todos da mesma forma, independente das diferenças sociais ou raciais. Tudo isso parece muito chato, mas não é, não. Quando você demonstra respeito ao próximo por meio de seus gestos, suas palavras e seu modo de agir, as pessoas entendem que devem trata-lo do mesmo modo e assim todos se relacionam em harmonia. Ninguém precisa ser artificial ao lidar com as outras pessoas. O que precisa é sempre se lembrar de um gesto muito importante: o respeito.

  Exemplos de como uma pessoa educada se porta:

. Não come de boca aberta.
. Não se senta com as pernas abertas.
. Tem sempre na ponta da língua as palavras: com licença, por favor, desculpe e obrigada.
. Atende ao telefone sem gritar com a pessoa.
. Não deixa o celular ligado em igrejas, restaurantes, hospitais, cinemas e teatros.
. Não fala alto em cinemas e teatros.
. Respeita os mais velhos.
. Não fala palavrões.
. Não interrompe conversas.
          Mas, se você acha que boas maneiras têm a ver só com a maneira de ser portar, ou, como as pessoas dizem, a “etiqueta”, está muito enganado. A higiene pessoal é também uma forma de se valorizar e criar um aspecto limpo, isso favorece a conquista de novas amizades e o convívio com as pessoas. A higiene acaba afastando doenças. Na sujeiraestão escondidos os micróbios, microorganismos causadores de diversas doenças. Eles são nossos maiores inimigos, mas muitos podem ser facilmente eliminados com a limpeza correta do corpo. Os micróbios, que podem surgir sob a forma de vírus, bactérias, protozoários e fungos, não suportam um sabão cheiroso! Mas, cuidado! Estes microorganismos também podem se esconder nos alimentos e na água, por isso a importância de lavar bem os alimentos e só tomar água filtrada ou fervida.

fonte: Revista Família Cristã
gifs animadas: páginas da internet
















 FAÇA SUA PARTE E DEIXE AS MONTANHAS COM DEUS




Uma noite, um homem estava dormindo em sua cabana quando de repente seu quarto ficou cheio de luz e Deus lhe apareceu. O Senhor disse ao homem o trabalho que ele deveria fazer e mostrou-lhe uma grande rocha na frente de sua cabana. 
O Senhor explicou que ele deveria empurrar a rocha com toda a sua força. O homem então o fez, dia após dia. Por muitos anos, de sol a sol, ele empurrou a rocha, com seus ombros escorados na fria e maciça superfície da rocha imóvel, empurrando-a com toda a sua força.
A cada noite o homem retornava à sua cabana aborrecido e desencorajado, sentindo que havia gasto seu dia em vão. Com a insatisfação, pensamentos negativos entraram em sua desgastada mente ... "Você tem empurrado essa rocha por tanto tempo, e ela nem sequer se moveu." Isso dava ao homem a impressão de que sua tarefa era impossível e que ele era um fracassado. Esses pensamentos o desencorajavam e o desanimavam cada vez mais. Pensou: "Para que estou me matando tentando fazer isso?"; "Eu farei apenas o possível, colocando o mínimo esforço e isso será  suficiente". E era o que ele planejava fazer, até que um dia ele decidiu fazer uma oração e levar os seus maus pensamentos ao Senhor.  "Senhor, tenho trabalhado duro e por muito tempo em Teu serviço, colocando toda a minha força para fazer aquilo que o Senhor me mandou. Entretanto, após todo esse tempo eu não consegui mover essa rocha nem sequer em um milímetro. O que está errado comigo? Em que estou falhando?"  O Senhor respondeu com compaixão: "Meu filho, quando Eu lhe disse para me servir e você o aceitou, disse apenas que sua tarefa seria empurrar a rocha com toda a sua força, e é o que você tem feito. Sequer esperava que você a movesse. Sua tarefa era apenas empurrá-la. E agora você vem a mim após todo o seu esforço, pensando que você falhou. Mas, será isso realmente verdade? Olhe para si mesmo. Seus braços estão fortes e musculosos, suas costas estão enrijecidas e bronzeadas, suas mãos estão calejadas pela pressão constante, suas pernas se tornaram musculosas e firmes. Você cresceu muito e agora suas habilidades superam o que você era antes. Ainda assim, você não moveu a rocha, mas meu pedido foi para ser obediente e empurra-la, exercitando sua fé e confiança na minha sabedoria. E isso foi o que você fez. Agora, meu filho, Eu mesmo moverei a rocha para você."

Pois é.. Faz tempo que você está empurrando essa rocha não é mesmo?
O Senhor está te fortalecendo.







 O SALMÃO


Um pescador certa vez pescou um salmão. Quando viu seu extraordinário tamanho, exclamou: "Que peixe maravilhoso! Vou levá-lo ao Barão! Ele adora salmão fresco."

O pobre peixe consolou-se, pensando: "Ainda posso ter alguma esperança."

O pescador levou o peixe à propriedade do nobre, e o guarda na entrada perguntou: "O que tem aí?"

"Um salmão", respondeu o pescador, orgulhoso.

"Ótimo", disse o guarda. "O Barão adora salmão fresco."

O peixe deduziu que havia motivos para ter esperança. O pescador entrou no palácio, e embora o peixe mal pudesse respirar, ainda estava otimista. Afinal, o Barão adora salmão, pensou ele.

O peixe foi levado à cozinha, e todos os cozinheiros comentaram o quanto o Barão gostava de salmão. O peixe foi colocado sobre a mesa e quando o Barão entrou, ordenou: "Cortem fora a cauda, a cabeça, e abram o salmão."

Com seu último sopro de vida, o peixe gritou em desespero: "Por que você mente? Se realmente me ama, cuide de mim, deixe-me viver.









 ECO DA VIDA 


Uma mãe levou o filho pequeno ao fundo de um vale, e disse: "Grite as palavras: 'Eu te odeio'!" De repente, ele ouviu o som assustador de "EU TE ODEIO, Eu Te Odeio, Eu Te Odeio!" ecoando pelo vale.

Ela voltou-se para o filho e pediu: "Agora grite as palavras 'Eu Te Amo' o mais alto que puder."
Ele gritou com todas as forças: "EU TE AMO!" De repente, ouviu: "Eu TE AMO, Eu Te Amo, Eu Te Amo!" ecoando ao seu redor.

"Olhe dentro de um lago e veja um espelho de água refletindo sua imagem. Ame outra alma e seu amor se refletirá de volta para você."







 Gratidão


Um casal israelense elogiou emotivamente seu único filho. A audiência na sinagoga ouviu com simpatia enquanto o casal falava sobre o caráter do jovem, sua apreciação pela vida, e profunda devoção à Terra Santa. Pouco depois de seu 19º aniversário, ele foi brutalmente assassinado enquanto defendia seu amado país. Em memória ao filho, os pais fizeram uma generosa doação à sinagoga que freqüentavam.

Após a apresentação, uma mulher na audiência voltou-se ao marido e sussurrou: "Vamos doar a mesma quantia pelo nosso filho."

"O que está dizendo?" perguntou o marido. "Nosso filho não perdeu a vida!"

"Por isto mesmo!", respondeu a mãe. "Vamos fazer caridade porque ele foi poupado."






 A Verdadeira força vem de Deus.


Um menino pequeno estava se esforçando para mover um pesado armário, mas o móvel não cedia. Ele empurrava e puxava com toda sua força, mas não conseguia movê-lo nenhum centímetro. O pai, que ali chegava, parou para observar os esforços vãos do filho. Finalmente perguntou: 
"Filho, está usando toda a sua força?"

"Sim, estou!" gritou o garoto, exasperado.

"Não", disse calmamente o pai, "você não está. Não me pediu para ajudá-lo.
"Quase tão bom quanto saber algo é saber onde encontrá-lo."

"Para fazer uma torta de maçã do nada, primeiro você deve criar o universo."







 A FÉ É UM DOM DE DEUS QUE PODEMOS ESCOLHER


Um educador secular na Rússia Comunista estava dando uma aula sobre Ciências e Ética aos seus jovens alunos. O tema em discussão era a idéia de "crença versus realidade". Ele começou sua palestra com a alegação que tudo aquilo que não pode ser visto não existe.

"Vocês sabem por que não podem ver um disco voador no céu?" perguntou o professor à audiência. "Porque não existe! E pelo mesmo motivo, todos acreditamos que não há nenhum D'us neste mundo. Não podemos vê-Lo, portanto Ele não existe."

Um estudante esperto, sentado ao fundo da sala, levantou a mão e saiu-se com essa: "Isso significa que o professor não tem cérebro? Quero dizer, nenhum de nós pode vê-lo?!"
"Para quem acredita não há perguntas: para o céptico não há respostas."

"Quanto menos se sabe, mais fácil é se convencer que se sabe tudo."






 Opção


Um jovem descrente, desejando testar o conhecimento de um sábio, ergueu o punho fechado na frente do homem venerado.

"O que tenho em minha mão?" perguntou o jovem.

"Uma borboleta", foi a resposta.

"Está viva ou morta?" inquiriu o rapaz.

O ancião sabia que o jovem estava brincando com ele. Se respondesse morta, o jovem abriria a mão e deixaria a borboleta voar. Se respondesse viva, o rapaz fecharia a mão e esmagaria a criatura. Então respondeu: 

"Está em suas mãos – fazer aquilo que deseja com ela."
"Se você pensar que pode, ou que não pode – estará certo."

"Quando todos os elementos estão fora do seu controle, lembre-se de que ainda pode controlar a sua reação.""O dinheiro é fogo. Pode destruir e aniquilar, ou iluminar e aquecer, dependendo da maneira pela qual é usado.”








COMO  ADQUIRIR SABEDORIA


Era uma vez um jovem que visitou um grande sábio para lhe perguntar como se deveria viver para adquirir a sabedoria.

O ancião, ao invés de responder, propôs um desafio:
- Encha uma colher de azeite e percorra todos os cantos deste lugar, mas não deixe derramar uma gota sequer.

Após ter concordado, o jovem saiu com a colher na mão, andando a passos pequenos, olhando fixamente para ela e segurando-a com muita firmeza. Ao voltar, orgulhoso por ter conseguido cumprir a tarefa, mostrou a colher ao ancião, que perguntou:
- Você viu as belíssimas árvores que havia no caminho? Sentiu o aroma das maravilhosas flores do jardim? Escutou o canto dos pássaros?

Sem entender muito o porquê disso tudo, o jovem respondeu que não e o ancião disse:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo apenas para cumprir suas obrigações sem usufruir das maravilhas do mundo. Assim nunca será sábio.

Em seguida, pediu para o jovem repetir a tarefa, mas desta vez observando tudo pelo caminho. E lá foi o rapaz com a colher na mão, olhando e se encantando com tudo. Esqueceu da colher e passou a observar as árvores, cheirar as flores e ouvir os pássaros. Ao voltar, o ancião perguntou se ele viu tudo e o jovem extasiado disse que sim. O velho sábio pediu para ver a colher e o jovem percebeu que tinha derramado todo o conteúdo pelo caminho.

Disse-lhe o ancião:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo para as alegrias do mundo sem cumprir suas obrigações. Assim nunca será sábio.

Para alcançar a sabedoria terá que cumprir suas obrigações sem perder a alegria de viver.

Somente assim conhecerá a verdadeira sabedoria.







 AS PENEIRAS DA SABEDORIA


Meia-noite em ponto!
Mais uma jornada na construção do Templo terminara.
Cansado por mais um dia, Mestre Hiram recostou-se sob o frescor do Ébano para o tão merecido descanso. Eis que, subindo em sua direção, aproxima-se seu Mestre Construtor predileto, que lhe diz:
– Mestre Hiram... Vou lhe contar o que disseram do segundo Mestre Construtor...
Hiram com sua infinita sabedoria responde:
– Calma, meu Mestre predileto...
Antes de me contares algo que possa ter relevância, já fizeste passar a informação pelas "Três Peneiras da Sabedoria?".
– Peneiras da Sabedoria??? Não me foram mostradas, respondeu o predileto!
– Sim... Meu Mestre! Só não te ensinei, porque não era chegado o momento; porém, escuta-me com atenção: tudo quanto te disserem de outrem, passe antes pelas peneiras da sabedoria e na primeira, que é a da VERDADE, eu te pergunto:
– Tens certeza de que o que te contaram é realmente a verdade?
Meio sem jeito o Mestre respondeu:
– Bom, não tenho certeza realmente, só sei que me contaram...
Hiram continua:
– Então, se não tens certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira e repousa na segunda, que é a peneira da BONDADE. E eu te pergunto:
– É alguma coisa que gostarias que dissessem de ti?
– De maneira alguma Mestre Hiram... Claro que não!
– Então a tua estória acaba de passar pelos furos da segunda peneira e caiu nas cruzetas da terceira e última; e te faço a derradeira pergunta:
– Achas mesmo necessário passar adiante essa estória sobre teu Irmão e Companheiro?
– Realmente Mestre Hiram, pensando com a luz da razão, não há necessidade...
– Então ela acaba de vazar os furos da terceira peneira, perdendo-se na imensa terra. Não sobrou nada para contar.
– Entendi poderoso Mestre Hiram. Doravante somente e boas palavras terão caminho em minha boca.
– És agora um Mestre completo. Volta a teu povo e constrói teus Templos, pois terminaste teu aprendizado.

Porém, lembra-te sempre:

As abelhas, construtoras do Grande Arquiteto do Universo, nas imundícies dos charcos, buscam apenas flores para suas laboriosas obras, enquanto as nojentas moscas, buscam em corpos sadios as chagas e feridas para se manterem vivas...!





 TUDO É QUESTÃO DE ESTRATÉGIAS
Um senhor vivia sozinho em Minnesota.
Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. 
Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.. 
O homem então escreveu a seguinte carta ao filho: 

'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. 
Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio. 
Mas eu estou velho demais para cavar a terra. 
Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão. 
Com amor, Seu pai.' 

Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: 

'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos' 

Como as correspondências eram monitoradas na prisão... 
Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais apareceram, e cavaram o
jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo. 
Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. 

Esta foi a resposta: 
'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.' 


Estratégia é tudo!!! 

Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis. 

Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas. 

'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional'







 O CUIDADO COM AS ATITUDES
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. Dentro dela tinha uma escada com um cacho de bananas. 
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros batiam nele. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. 
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada. 
Os outros, rapidamente, retiraram ele de lá e deram a maior surra. Depois da pancadaria, o novo integrante não mais subia a escada. 
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu. Tem um detalhe: o primeiro substituto participou, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. 
Quando, finalmente, o último dos veteranos foi substituído, os cientistas ficaram, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. 
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "não sei"! 
As coisas sempre foram assim por aqui". Reflita sobre essa fábula. Espalhe por aí! 

Quantas vezes as pessoas batem sem nem saber porque! 
Vamos inovar, fazer a diferença.



 MAL HÁBITO DE EXPLODIR

Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir em acessos de fúria e culpar seus companheiros quando as coisas davam errado. Decidiu afastar-se da causa de seus problemas e foi para um mosteiro do deserto, onde praticamente não tinha contato com outros seres humanos.

Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, mas não havia ninguém por perto a quem culpar. Encheu novamente o cântaro. Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu. Num ímpeto de ira, arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos.

Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau humor era problema dele mesmo, e não dos outros.






 EMPURRE A VAQUINHA

Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita...
Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizados que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento,  casas de madeiras,  os moradores, um casal com e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas...
Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família e perguntou: Neste lugar não há sinais  de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
“Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos as dias. Uma parte deste produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimento  e a outra parte nós produzimos, queijos, coalhadas, etc... para nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo”.
O sábio agradeceu a informação,  contemplou o lugar por alguns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel  discípulo e ordenou:
Aprendiz, pegue a vaquinha. Leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-á lá embaixo.
O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre,  foi cumprir a ordem.
Assim, empurrou a vaquinha, morro abaixo e a viu morrer.
Aquela sena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar  naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajuda-los.
Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim.
Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender  o sítio para sobreviver, “apertou”  o passo chegando lá,  logo foi percebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família  que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:
Continuam morando aqui.
Espantando ele entrou correndo na casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o local  e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):
Como o Senhor, melhorou este sítio e está tão bem de vida???
E, o senhor entusiasmado, respondeu:
Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morrer, daí em diante tivemos que fazer  outras coisas  e desenvolver habilidades que nem sabíamos que  tínhamos, assim  alcançamos o sucesso  que seus olhos vislumbram agora...
Reflexão: Todos nós temos uma vaquinha que nos dá o básico  para nossa sobrevivência e uma conveniência na rotina.
Descubra qual a sua e empurre-a morro abaixo...




 LUZ DO VAGALUME BRILHA

Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este, fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...

No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse a serpente:
- Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente a ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não
- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar...

Moral da história
Têm pessoas que se dizem seu(a) amigo(a), mas o que eles querem mesmo é acabar
com o seu(a) sucesso.




 ME ACEITE COMO SOU

Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco: 

- Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar. 

- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar 
na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou:

Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele.

Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio. 
A polícia porém acreditava em suicídio.

Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam:

 O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!

Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.





 CORAGEM

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. 
Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão. 
Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou em pantera. 
Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu. 
Transformou-o em camundongo novamente e disse: 
Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a coragem de um camundongo”. 
É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar apesar do medo.





 A FLOR DA HONESTIDADE

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula :

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte.
Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu :
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio.
Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas joias e com as mais determinadas intenções.
Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio :
- Darei a cada uma de vocês, uma semente.
Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da china.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, Relacionamentos etc...
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu.
A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.
Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.
Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.

Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.
Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção.
Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.
Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.
Então, calmamente o príncipe esclareceu :
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz.

A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.









O VASO RACHADO

Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, 
cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito.
Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.

Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota, falou com a senhora durante o caminho: 
'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...'

A velhinha sorriu:

'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? 
Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado e todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas.

Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa.
Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.

Cada um de nós tem o próprio específico defeito. 
Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.

É preciso aceitar cada um pelo que é e descobrir o que tem de bom nele.'








 A LENDA DO RATO

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. 

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. 

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse: 

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: 

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. 

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. 

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. 

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. 

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. 

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. 

A mulher não melhorou e acabou morrendo. 
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. 

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.




 ILHA DOS SENTIMENTOS

Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.

Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:

- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.

- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.

- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:

- Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"
Porque o amor, tudo espera, tudo suporta, tudo crê, tudo sofre, Deus é amor o perfeito.





FÁBULA DA LÍNGUA

Ésopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia.

Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Ésopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

– Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado.

– Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa?

– Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Ésopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho.

Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.

– Meu amo, não vos enganei, retrucou Ésopo. 

– A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo? 

– Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo?

– É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda a terra.

Concedida a permissão, Ésopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro.

Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta:

– Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? indagou Ésopo.

Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade.

Ésopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antigüidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.




 O PRECONCEITO FERE A ALMA

Isso aconteceu num vôo da British Airways entre Johannesburgo e Londres.
Uma senhora branca, de uns cinqüenta anos, senta-se ao lado de um negro.

Visivelmente perturbada, ela
chama a aeromoça:
- Qual é o problema, senhora? - pergunta 
a aeromoça:
- Mas você não está vendo? - responde 
a senhora. 
Você me colocou do lado de um negro!
Eu não consigo ficar do lado desse 
tipo de pessoa.
Me dê outro assento - diz a senhora, transtornada.
- Por favor, acalme-se - diz a aeromoça. 
Quase todos os lugares deste 
vôo estão tomados. 
Vou ver se há algum lugar disponível.
A aeromoça se afasta e volta alguns
minutos depois.
- Minha senhora, como eu suspeitava, não há nenhum lugar vago na classe econômica.
Eu conversei com o comandante e ele me confirmou que não há mais 
lugar na executiva.
Entretanto, ainda temos um assento
na primeira classe.
Antes que a senhora pudesse fazer qualquer comentário, a aeromoça continuou:
- É totalmente inusitado a companhia conceder um assento de primeira classe
a alguém da classe econômica, mas,
dadas as circunstâncias, o comandante
considerou que seria escandaloso
alguém ser obrigado a sentar-se ao
lado de pessoa tão execrável.
E dirigindo-se ao negro, a aeromoça complementa:
- Portanto, senhor, se for de sua vontade, pegue seus pertences, que o assento da primeira classe está à sua espera.
E todos os passageiros ao redor que, chocados, acompanhavam a cena, levantaram-se e bateram palmas.



 AMOR OU ILUSÃO


Conta-se que um jovem caminhava pelas montanhas nevadas da velha Índia, absorvido em profundos questionamentos sobre o amor, sem poder solucionar suas ansiedades. 

Ao longo do caminho, à sua frente, percebeu que vinha em sua direção um velho sábio. E porque se demorasse em seus pensamentos sem encontrar uma resposta que lhe aquietasse a alma, resolveu pedir ao sábio que o ajudasse. 
Aproximou-se e falou com verdadeiro interesse: - Senhor, desejo encontrar minha amada e construir com ela uma família com bases no verdadeiro amor. - Todavia, sempre que me vem à mente uma jovem bela e graciosa e eu a olho com atenção, em meus pensamentos ela vai se transformando rapidamente.- Seus cabelos tornam-se alvos como a neve, sua pele rósea e firme fica pálida e se enche de profundos vincos. - Seu olhar vivaz perde o brilho e parece perder-se no infinito. Sua forma física se modifica acentuadamente e eu me apavoro. 
- Desejo saber, meu sábio, como é que o amor poderá ser eterno, como falam os poetas? 
Nesse mesmo instante aproxima-se de ambos uma jovem envolta em luto, trazendo no rosto expressões de profunda dor. Dirige-se ao sábio e lhe fala com voz embargada: - Acabo de enterrar o corpo de meu pai que morreu antes de completar 50 anos. - Sofro porque nunca poderei ver sua cabeça branca aureolada de conhecimentos. Seu rosto marcado pelas rugas da experiência, nem seu olhar amadurecido pelas lições da vida. - Sofro porque não poderei mais ouvir suas histórias sábias nem contemplar seu sorriso de ternura. - Não verei suas mãos enrugadas tomando as minhas com profundo afeto. 
Nesse momento o sábio dirigiu-se ao jovem e lhe falou com serenidade: - Você percebe agora as nuanças do amor sem ilusões, meu jovem? - O amor verdadeiro é eterno porque não se apega ao corpo físico, mas se afeiçoa ao ser imortal que o habita temporariamente. - É nesses sentimentos sem ilusões nem fantasias que reside o verdadeiro e eterno amor. A lição do velho sábio é de grande valia para todos nós que buscamos as belezas da forma física sem observar as grandezas da alma imortal. O sentimento que valoriza somente as aparências exteriores não é amor, é paixão ilusória. O amor verdadeiro observa, além da roupagem física que se desgasta e morre, a alma que se aperfeiçoa e a deixa quando chega a hora, para prosseguir vivendo e amando, tanto quanto o permita o seu coração imortal. Pense nisso! 




As flores, por mais belas que sejam, um dia murcham e morrem... Mas o seu perfume permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos adequados. O corpo humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito que dele se liberta continuam vivas nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco do coração.